Putin vai ajudar o Irã? O que a Rússia realmente ganha com essa guerra?

Os Estados Unidos já entraram oficialmente nesta guerra. Em junho de 2025, bombardeiros americanos B-2 atacaram três instalações nucleares iranianas. Trump chamou de "sucesso militar espetacular". O Irã respondeu atacando uma base militar americana no Qatar. E agora? Agora estamos vendo o mundo se dividir em blocos militares como não víamos desde a Guerra Fria.

E a Rússia? Putin está numa encruzilhada impossível. Ele quer ajudar o Irã, seu aliado estratégico, mas está completamente atolado na guerra da Ucrânia. Segundo especialistas da Universidade Carnegie, a Rússia não tem recursos militares nem econômicos para abrir uma segunda frente de guerra. Putin pode até condenar os ataques americanos, mas na prática, o Irã está sozinho nesta luta.

Aqui está um dado histórico que vai te chocar. Durante a Crise do Petróleo de 1973, quando os países árabes embargaram o petróleo para o Ocidente, o preço do barril subiu 300% em apenas seis meses. A economia mundial entrou em recessão. Filas quilométricas nos postos de gasolina. Desemprego em massa. E isso foi há 50 anos, quando o mundo era muito menos conectado.

Hoje, segundo estudos da Universidade de Oxford sobre conflitos geopolíticos, uma guerra no Estreito de Ormuz - por onde passa 20% do petróleo mundial - poderia elevar o preço do barril para mais de 150 dólares. Isso significa gasolina a 8, 9 reais o litro aqui no Brasil. Significa inflação descontrolada. Significa crise econômica global.

Mas o impacto vai muito além da economia. Pesquisas científicas publicadas na revista Nature mostram que conflitos prolongados geram o que os especialistas chamam de "estresse traumático contínuo". Populações inteiras desenvolvem ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático. E não estamos falando apenas de quem vive na zona de guerra. Estudos da Universidade de Foggia, na Itália, comprovam que a exposição constante a notícias de guerra através das redes sociais pode causar trauma vicário mesmo em pessoas que vivem a milhares de quilômetros de distância.

Você sente isso? Essa angústia constante quando abre o celular e vê mais uma notícia de bombardeio? Essa sensação de impotência diante de tanto sofrimento? Você não está sozinho. Milhões de pessoas ao redor do mundo estão experimentando os mesmos sintomas.

A verdade é que vivemos num mundo interconectado onde nenhuma guerra é realmente "distante". O que acontece no Oriente Médio afeta o preço dos alimentos na sua mesa. Afeta o combustível do seu carro. Afeta até mesmo a sua saúde mental quando você vê crianças sofrendo na televisão.

Se este conteúdo te fez refletir sobre como os conflitos globais impactam nossas vidas, se inscreve no canal. Precisamos falar mais sobre esses temas que parecem distantes mas que moldam nosso dia a dia. Compartilha com alguém que precisa entender essas conexões.

E agora eu te pergunto. Diante de tanta dor e sofrimento no mundo, o que você pode fazer? Talvez a resposta não seja tentar resolver conflitos milenares do outro lado do planeta. Talvez seja começar construindo paz na sua própria comunidade. Seja mais gentil com seus vizinhos. Pratique empatia. Doe para organizações humanitárias. Vote conscientemente. Porque a paz mundial começa com pequenos gestos de paz individual.

O mundo precisa de mais pessoas que escolham a compaixão ao invés do ódio. Que escolham o diálogo ao invés da violência. Que escolham a esperança ao invés do desespero. Você pode ser uma dessas pessoas. Você pode fazer a diferença.

FONTES:

Associated Press (2025). "US seeks to weaken Iran by striking nuclear sites". https://apnews.com/live/israel-iran-war-updates

ABC News (2025). "Israel-Iran live updates: Trump hints at hope for Iranian regime change". https://abcnews.go.com/International/live-updates/israel-iran-live-updates/?id=122881565

Carnegie Endowment for International Peace (2024). "Iran Shouldn't Expect Russia to Come Riding to Its Rescue". https://carnegieendowment.org/russia-eurasia/politika/2024/10/iran-russia-military-aid?lang=en

Universidade de Foggia (2024). "Navigating a world in conflict: The mental health implications of contemporary geopolitical crises". https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11553604/

Nature Scientific Reports (2024). "The effects of war-related experiences on mental health symptoms of individuals living in conflict zones". https://www.nature.com/articles/s41598-024-84410-3

Next
Next

EUA atacam o Irã: Estamos à beira de uma Terceira Guerra Mundial?