Só os EUA têm poder para parar o Irã? O que Israel pode fazer sem as bunker busters?

Imagine um país, o Irã, construindo uma usina de enriquecimento de urânio debaixo da terra, protegida por toneladas de concreto, longe dos olhos do mundo. Agora, do outro lado, Israel, um país pequeno, mas com uma das maiores inteligências militares do planeta, se perguntando: como lidar com essa ameaça invisível?

Essa tensão não é de hoje. Em 1981, Israel já mostrou ao mundo do que é capaz ao destruir o reator nuclear Osirak, no Iraque, numa operação relâmpago que ficou pra história. Segundo pesquisadores, essa ação mudou o equilíbrio de poder no Oriente Médio e evitou uma corrida nuclear na região.

Mas o cenário agora é outro. O Irã aprendeu com o passado e construiu suas instalações nucleares, como a de Fordow, a mais de 80 metros abaixo da terra. Cientistas do MIT explicam que, para atingir um alvo tão protegido, seriam necessárias bombas de penetração profunda, conhecidas como "bunker busters". Só que aqui está o detalhe: apenas os Estados Unidos possuem bombas suficientemente potentes, como a GBU-57 Massive Ordnance Penetrator, capazes de alcançar profundidades tão extremas. Israel, apesar de toda sua tecnologia, não tem acesso a esse tipo de armamento.

E tem mais: ataques a instalações nucleares subterrâneas podem liberar radiação e causar impactos ambientais graves, afetando até países vizinhos, como mostram estudos sobre acidentes nucleares e riscos de radiação.

Diante desse impasse, Israel investe pesado em tecnologia de inteligência artificial, ciberataques e operações secretas. Em 2010, o vírus Stuxnet, criado em parceria com os EUA, sabotou centrifugadoras iranianas sem disparar um único míssil, mostrando que a guerra moderna também se faz no mundo digital.

O que tudo isso nos ensina? Que, muitas vezes, as batalhas mais decisivas não são travadas com bombas, mas com inteligência, estratégia e inovação. O futuro da segurança global pode estar mais nos laboratórios e computadores do que nos campos de batalha.

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Fontes:

The New York Times (2025). "Mapping the Israel-Iran Conflict". https://www.nytimes.com/live/2025/world/israel-iran-maps-tracking/there-are-about-40000-us-troops-in-the-middle-east

U.S. Air Force (2021). "Massive Ordnance Penetrator". https://www.af.mil/About-Us/Fact-Sheets/Display/Article/104614/massive-ordnance-penetrator/

Science (2021). "Lack of transgenerational effects of ionizing radiation exposure from the Chernobyl accident". https://www.science.org/doi/10.1126/science.abg2365

Carnegie Endowment for International Peace (2018). "Iran’s Cyber Threat". https://carnegieendowment.org/events/2018/01/irans-cyber-threat

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