Metade dos jovens brasileiros NÃO sabe lidar com dinheiro e o motivo vai te surpreender!
Você já parou pra pensar por que algumas pessoas conseguem construir um futuro financeiro sólido, enquanto outras vivem sempre no aperto? A diferença pode estar na forma como você enxerga cada real que sai da sua conta.
Deixa eu te contar a história de duas amigas. Ana e Carol. Ambas ganham o mesmo salário, mas vivem realidades completamente diferentes. Ana sempre reclama que o dinheiro não sobra. Carol já tem uma reserva e está planejando investir em um curso.
O que faz a diferença? Ana vê tudo como gasto. Carol aprendeu a diferenciar investimento de custo.
Investimento é tudo que volta pra você de alguma forma. Pode ser dinheiro, saúde, conhecimento ou tempo. Quando você paga uma academia, está investindo na sua saúde. Quando compra um curso, está investindo na sua carreira.
Já o custo é aquele gasto que simplesmente vai embora. O delivery toda semana. A assinatura que você nem usa. Aquela compra por impulso encostada no armário.
E olha que interessante. Em dois mil e dois, Daniel Kahneman ganhou o Nobel de Economia mostrando algo revolucionário. Nossas decisões financeiras não são racionais. São emocionais. A gente gasta mais com o que traz prazer imediato, mesmo sabendo que isso compromete o futuro.
Um estudo da OCDE mostrou algo assustador. No Brasil, quase metade dos estudantes avaliados em dois mil e vinte e dois não consegue fazer um planejamento financeiro simples. A maioria não pensa nas consequências de longo prazo das suas decisões.
Mas a boa notícia é que isso pode mudar. Quando você começa a classificar seus gastos, tudo fica mais claro. Você percebe onde o dinheiro está vazando.
Investir em você mesmo é a melhor decisão. Um curso pode multiplicar seu salário. Uma boa alimentação pode evitar gastos futuros com saúde. Uma reserva de emergência pode te salvar de dívidas caras.
Já o custo precisa ser controlado. Não é sobre deixar de viver. É sobre fazer escolhas conscientes. Pensar antes de comprar.
Se você chegou até aqui, já deu o primeiro passo. Conhecimento também é investimento. Se inscreve no canal e ativa o sininho, porque toda semana eu trago conteúdos práticos pra te ajudar a transformar sua relação com o dinheiro.
Qual foi a última vez que você pensou se aquele gasto era um investimento ou um custo? Que tal começar agora?
Escolha uma ação simples. Anote seus gastos por uma semana. Identifique um custo desnecessário e corte ele. Ou destine dez por cento do que você ganha pra uma reserva.
O importante é começar. Pequenas mudanças hoje se transformam em grandes conquistas amanhã.
O primeiro passo é esse. Olhe pros seus gastos do último mês. Pegue papel e caneta. Divida tudo em duas colunas. Investimento e custo. Seja honesto com você mesmo.
A mágica acontece quando você entende pra onde seu dinheiro está indo. E começa a direcioná-lo pro seu futuro.
FONTES
The Nobel Prize (2002). "Daniel Kahneman - Facts". The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2002. https://www.nobelprize.org/prizes/economic-sciences/2002/kahneman/facts/
OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2024). "PISA 2022 Results (Volume IV): How Financially Smart Are Students?". PISA, OECD Publishing, Paris. https://www.oecd.org/en/publications/pisa-2022-results-volume-iv_5a849c2a-en.html
FAQ – Investimento x Custo: Como transformar sua relação com o dinheiro
1) Qual é a principal diferença entre investimento e custo?
Investimento é um gasto que retorna para você no futuro, seja em dinheiro, saúde, conhecimento ou tempo. Ex.: curso, academia, alimentação melhor, reserva de emergência.
Custo é um gasto que não traz retorno relevante ou recorrente. Ex.: delivery frequente, assinaturas não usadas, compras por impulso.
2) Ganho pouco. Isso significa que não consigo investir?
Não. Investir não é só aplicar dinheiro em ativos; é direcionar recursos para algo que te traz retorno. Você pode começar com:
10% da renda para uma reserva de emergência.
Um curso acessível ou gratuito.
Hábitos de saúde que reduzem gastos futuros.
3) Por que é tão difícil controlar gastos?
Segundo Daniel Kahneman (Prêmio Nobel, 2002), nossas decisões financeiras são muito influenciadas por emoções e recompensas imediatas. Tendemos a priorizar prazer agora em detrimento do futuro, o que dificulta o autocontrole.
4) O que o estudo da OCDE (PISA 2022) revela sobre educação financeira no Brasil?
Mostra que quase metade dos estudantes avaliados no Brasil teve dificuldade em fazer um planejamento financeiro simples e em pensar nas consequências de longo prazo. Isso evidencia a importância de educação financeira prática desde cedo.
5) Como começo a diferenciar, na prática, investimento de custo?
Passe 7 dias anotando todos os gastos.
Classifique cada item em duas colunas: “Investimento” e “Custo”.
Pergunte-se: “Isso me traz retorno futuro mensurável ou relevante?”
Reavalie mensalmente e ajuste.
6) O que cortar primeiro?
Assinaturas que você não usa ou quase não usa.
Compras por impulso e duplicidades (ex.: dois apps de música).
Delivery recorrente por comodidade. Substitua por planejamento de refeições.
7) Preciso cortar tudo para ter um futuro financeiro sólido?
Não. A ideia é equilíbrio e consciência. Você não precisa “parar de viver”; basta alinhar seus gastos ao que mais importa, reduzindo custos que não agregam e preservando investimentos que geram retorno.
8) Quais exemplos de “investir em mim” fazem diferença real?
Cursos/treinamentos que aumentam empregabilidade e renda.
Saúde: academia, check-ups, alimentação equilibrada.
Tempo: ferramentas/organização que elevam produtividade.
Reserva de emergência para evitar dívidas caras.
9) Como montar uma reserva de emergência?
Meta: de 3 a 6 meses de despesas essenciais.
Comece com um percentual fixo (ex.: 10% da renda).
Priorize liquidez e segurança (ex.: conta remunerada ou aplicação conservadora).
10) E se eu tiver dívidas?
Liste todas com taxa de juros e valor.
Priorize quitar as de juros mais altos.
Reduza custos supérfluos temporariamente para acelerar o pagamento.
Depois, retome a construção da reserva e investimentos.
11) Como lidar com o impulso de gastar no curto prazo?
Regra das 24 horas: adie compras não planejadas por um dia.
Use listas e orçamento pré-definido.
Desative notificações e “one-click buy”.
Relembre seu objetivo: o que você “compra” ao dizer não hoje?
12) Qual ação simples posso tomar hoje?
Anote seus gastos por uma semana.
Identifique um custo desnecessário e corte imediatamente.
Direcione 10% da renda para a reserva de emergência.
Agende uma “revisão financeira” mensal de 30 minutos.
13) Como medir se um gasto é investimento?
Pergunte:
Vai aumentar minha renda, saúde, conhecimento ou poupar tempo?
O retorno supera o custo no médio/longo prazo?
Se eu não fizer esse gasto, o que perco objetivamente?
14) Com que frequência devo revisar meu orçamento?
Mensalmente. Ajuste categorias, reforce investimentos que geram retorno e reduza custos que reapareceram.
15) Onde posso aprender mais?
Acompanhe conteúdos semanais de educação financeira (inscreva-se e ative notificações).
Consulte as fontes citadas:
The Nobel Prize – Daniel Kahneman (2002)
OECD – PISA 2022 Results (Volume IV)
16) Qual o primeiro passo agora?
Pegue papel e caneta, olhe os gastos do último mês e divida em duas colunas: “Investimento” e “Custo”. Seja honesto. A “mágica” acontece quando você entende para onde o dinheiro vai e começa a direcioná-lo para o seu futuro.
17) Uma frase para lembrar
Pequenas mudanças hoje viram grandes conquistas amanhã. Conhecimento também é investimento.

